Cisto sinovial na coluna é um tipo de cisto que surge na membrana sinovial, que por sua vez tem como função o revestimento das articulações do corpo através da produção de um liquido lubrificante, conhecido como liquido sinovial. O liquido em questão protege as articulações, conferindo liberdade de movimentação para toda pessoa.
O cisto sinovial se caracteriza por uma bolsa preenchida com liquido e que se desenvolve diretamente nas articulações da coluna vertebral, na maioria das vezes na região lombar. O cisto é uma lesão benigna e de diagnóstico comum em consultórios. Apesar de sua benignidade, esse cisto pode incapacitar o paciente e deixá-lo com limitações motoras por conta das dores desconfortáveis que tendem a aumentar com o tempo, quando não são tratadas adequadamente.
Na maior parte dos casos, o cisto sinovial se desenvolve em articulações do joelho, mãos e pés. Se o cisto se desenvolver na coluna, as dores são ainda mais intensas, pois há a compressão de nervos. É importante destacar que o cisto sinovial não se confunde com o cisto de Tarlov. Enquanto o cisto sinovial é preenchido com liquido sinovial, que é um lubrificante natural das articulações, o cisto de Tarlov é preenchido com líquido cefalorraquidiano (ou líquor), que é um fluido localizado na medula espinhal e no cérebro.
Para melhor compreensão do que são os cistos sinoviais, é preciso entender o básico da anatomia humana, então vamos a uma breve explicação. Sabemos que os cistos sinoviais afetam as articulações. Uma articulação corresponde a um ou mais ossos que permitem a estabilidade e o movimento em uma região do corpo. A articulação lombar é dividida em três grupos, sendo eles:
As articulações da coluna também são conhecidas na literatura médica como articulações facetárias. São articulações sinoviais do tipo diartrose. Essa mesma articulação possui as seguintes divisões anatômicas:
A literatura médica encontrou algumas possíveis causas para o aparecimento de um cisto sinovial. Acredita-se que normalmente esses fatores existam em conjunto, sendo eles:
Na maioria das vezes o paciente descobre o diagnóstico de cisto sinovial por sentir uma dor na coluna intensa e buscar ajuda médica. O mesmo vale para outras articulações do corpo, do qual a investigação clinica começa após o paciente se queixar de dores fortes nos joelhos, mãos ou pés.
O primeiro passo é procurar um médico especialista em coluna e relatar os sintomas. Após a análise clínica, o principal exame que o médico solicitará é a ressonância magnética, já que com ela é possível ter uma melhor visualização da região afetada. Complementarmente a esse exame, também podem ser solicitados eletroneuromiografia, radiografia e tomografia.
É importante ressaltar que o cisto sinovial não oferece o risco de se tornar um tumor maligno no futuro. O cisto segue sendo benigno, entretanto, se não tratado da forma correta, poderá causar dor intensa, limitando os movimentos e prejudicando a qualidade de vida do paciente.
Há casos em que o cisto pode ser descoberto por acaso, pois são assintomáticos. Se este for o caso, o médico poderá optar por não indicar nenhum tratamento, apenas monitorar o desenvolvimento do mesmo periodicamente, a fim de saber se o cisto não cresceu demais.
O principal tratamento para os casos sintomáticos é através do uso de terapia medicamentosa com anti-inflamatórios. O médico também pode indicar tratamentos minimamente invasivos, como o bloqueio facetário ou infiltração na coluna. Esse método consiste em realizar a aplicação de medicamentos no corpo através de uma injeção.
Em último caso quando o tratamento inicial não surte efeitos ou há recidiva do problema, uma cirurgia poderá ser indicada, levando-se em consideração a idade e a condição de saúde como um todo do paciente. Neste caso há a remoção do cisto através de um procedimento minimamente invasivo de ressecção.
Também há cirurgias mais complexas, como a artrodese de coluna. A cirurgia garante a recuperação da qualidade de vida do paciente, mas não evita que futuramente ocorra a recidiva do problema, uma vez que esse é um risco do qual não há como prever se vai mesmo existir e em que fase da vida poderá surgir. Independentemente de ser necessária ou não uma cirurgia, a indicação de fisioterapia costuma ser realizada com todos ou quase todos os perfis de pacientes.
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