Hérnia de disco é uma condição médica que afeta a coluna vertebral, especialmente na região lombar, onde a pressão sobre os discos intervertebrais pode resultar na protrusão do tecido cartilaginoso.
Se trata de uma lesão muito comum que pode afetar toda a coluna, sendo mais frequente na coluna lombar.
A hérnia de disco pode gerar, além de dores nas costas, bastante sensibilidade nas pernas, pés e coxas. Curiosamente, a maioria dos casos de hérnia de disco melhoram de forma natural em até três meses, mas também há tratamentos fisioterápicos e clínicos que ajudam na recuperação da maioria dos casos, e intervenção cirúrgica para condições em estados mais graves.
Mesmo que o individuo se sinta bem sem tratamento, é indicado acompanhamento médico para cuidar do funcionamento normal e fortalecimento da coluna, evitando assim problemas futuros nessa região.
Na maioria dos casos, a hérnia de disco é considerada grave quando ocasiona em perda de força do paciente, alteração da sensibilidade dos membros e até mesmo o comprometimento do controle intestinal e urinário. Além disso, uma crise de hérnia de disco lombar pode durar de três a doze semanas, a depender sempre da localização e do tamanho da hérnia de disco.
A hérnia de disco e a medula espinhal estão próximas anatomicamente. Por causa disso, uma hérnia de disco pode afetar a medula espinhal ou até mesmo os nervos que se ramificam a partir dela, ocasionando sintomas que variam conforme a gravidade e a localização da hérnia de disco, e que na maioria dos casos resulta em bastante dor e desconforto.
A hérnia de disco ocorre quando a estrutura que é responsável por amortecer as vértebras sai do lugar. A partir do momento que ocorre esse deslocamento de um ou mais discos, ocorre também a compressão de nervos da coluna e, consequentemente, surge a dor nas costas, sobretudo na região lombar, embora possa afetar a coluna cervical e torácica também.
Uma pessoa pode desenvolver hérnia de disco por questões genéticas, naturais ou consequência de algumas condutas ou traumas. Embora cada caso seja muito particular e receba abordagens distintas em consultório, não são raros os pacientes que conseguem a cura da hérnia de disco em poucas semanas ou meses. Também há os casos em que o disco calcifica e o paciente passa a ter sintomas persistentes, principalmente quando se trata de pessoas idosas, devido ao processo natural do envelhecimento que gera desgastes ósseos irreversíveis.
Conheça agora os principais fatores que causam, pioram ou favorecem o surgimento de uma hérnia de disco:
Portanto, as principais causas da hérnia de disco lombar incluem o desgaste natural da coluna vertebral ao longo do tempo, conhecido como degeneração discal. Além disso, fatores genéticos, atividade física intensa ou inadequada e traumas locais podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição.
Na maioria dos casos, a hérnia ocorre devido ao esforço excessivo causado por levantamento de pesos de forma incorreta ou movimentos bruscos, resultando na compressão das raízes nervosas e, consequentemente, na dor.
Os sintomas da hérnia de disco variam conforme a localização da hérnia e a gravidade da compressão da raiz nervosa. A dor lombar intensa é o sintoma mais comum, frequentemente irradiando para as pernas e causando desconforto significativo. Além disso, pode ocorrer ainda dormência, formigamento ou fraqueza muscular em áreas afetadas, indicando comprometimento da medula espinhal, o que torna a hérnia um problema grave.
A hérnia de disco começa a ser identificada em consultório com a análise do histórico clinico do paciente, relato dos sintomas e exame físico. Para confirmar o problema, o médico especialista em coluna poderá solicitar radiografias, tomografia computadorizada e, mais frequentemente, uma ressonância magnética.
O tratamento clínico da hérnia de disco é geralmente conservador. Em muitos casos, o uso de medicamentos como anti-inflamatório e relaxante muscular é indicado para alívio dos sintomas. Exercícios de atividade física, sob orientação profissional, também podem ajudar a fortalecer a musculatura da coluna e melhorar a flexibilidade, diminuindo a pressão sobre os discos.
Nos casos em que o tratamento clínico não apresenta resultados satisfatórios, a cirurgia é indicada, a depender sempre da análise completa do caso do paciente, e visando a descompressão da raiz nervosa e recuperação da funcionalidade da coluna lombar.
Geralmente a recuperação dos procedimentos é rápida, levando-se sempre em consideração a idade e condição de saúde do paciente como um todo. Os procedimentos minimamente invasivos tendem a manter o paciente internado por 24 horas ou menos, uma vez que geralmente no dia seguinte o paciente já consegue andar e fazer movimentos básicos sem ajuda.
Evitando-se esforços e respeitando todas as recomendações de repouso e cuidados no pós-operatório, como fazer sessões de fisioterapia periódicas, a tendência é que o paciente se reabilite completamente em até três meses.
Vale ressaltar que o tratamento para ajudar a hérnia de disco a curar pode começar de maneira conservadora, e posteriormente mudar quando não se há o resultado esperado, bem como pode ser necessário um procedimento cirúrgico logo quando o diagnóstico mostra comprometimento significativo da qualidade de vida do paciente.
A prevenção da hérnia de disco é fundamental para evitar complicações futuras. Recomenda-se manter uma rotina de atividade física regular, focando no fortalecimento do core e na flexibilidade. Além disso, adotar posturas corretas ao sentar e levantar objetos pesados, bem como evitar sobrecargas e fugir do sedentarismo e sobrepeso, são práticas importantes para proteger a coluna vertebral.
Embora a maioria dos casos possa ser gerenciada clinicamente, a atenção à saúde da coluna lombar e práticas preventivas podem contribuir significativamente para a qualidade de vida de cada indivíduo. Gestantes que já possuem hérnia de disco antes da gravidez devem compartilhar essa informação com seu médico de confiança para fazer o devido acompanhamento, a fim de prevenir complicações até o parto.
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