Causadora de sintomas como perda de força em membro inferior, formigamento e choques, a lombociatalgia é um tipo de dor que segue toda a extensão do nervo ciático. Vale ressaltar que este nervo tem sua origem justamente na porção final da coluna lombar, passando também pela face posterior da parte glútea até os pés. É importante destacar que há casos em que a dor lombar não surge acompanhada de dor de natureza ciática. A lombalgia é caracterizada, por sua vez, pela ocorrência de dores lombares na parte inferior dessa região.
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Dentre os principais pontos examinados pelo especialista em coluna, destacam-se as avaliações da capacidade do indivíduo em se tratando de sua motricidade, sensibilidade, bem como de todos os reflexos tendinosos profundos observados tanto nos membros superiores, quanto nos inferiores. Dentre as regiões observadas, ressalta-se o dermátomo, ou seja, a área compreendida pelas inervações dos membros inferiores em se tratando de suas raízes nervosas lombares.
Outros pontos avaliados pelo especialista em coluna são os reflexos tendinosos profundos. Cada um deles se dá em face da ação de uma raiz nervosa específica, de modo que, em compressões nervosas, não é raro que ocorram diminuição ou total ausência de reflexos, caracterizando-se, respectivamente, os quadros de hiporreflexia ou arreflexia. Em contrapartida, na ocorrência de lesões medulares, nota-se hiperreflexia, que é o aumento dos reflexos. Neste caso, o teste é caracterizado por meio do martelo próprio para tal função.
Em se tratando do teste que avalia a força motora do paciente, priorizam-se as avaliações dos grupos musculares principais. A graduação da força é feita entre zero e cinco, em que o valor nulo indica inexistência de contração motora e o valor máximo caracteriza um estado de normalidade da força.
O teste de elevação do membro inferior, também conhecido como “Sinal de Lasègue”, ocorre de forma a se simular sintomas de uma compressão neural, ou seja, trata-se de um teste provocativo. Se positivo, os achados clínicos encontrados são as dores glúteas ou que se irradiam para um dos membros inferiores.
Este é considerado o método de testagem mais comumente empregado para se diagnosticar hérnia de disco lombar. Nesta e em outras condições, é importante destacar que a história clínica, bem como os exames clínicos realizados de maneira minuciosa são fundamentais para se chegar a um diagnóstico preciso e se desfrutar de melhor qualidade de vida.
Assim que surge a hipótese diagnóstica de compressão nervosa em alguma área da coluna, o emprego do exame de Ressonância Magnética surge como uma importante forma de se confirmar o diagnóstico. Caso o paciente apresente algum fator em que haja contraindicação deste exame, a Tomografia Computadorizada surge como uma alternativa segura para se chegar ao mesmo objetivo. Em alguns casos, contudo, a eletroneuromiografia também poderá ser empregada, já que este exame a condução nervosa por membros inferiores e superiores.
Diferenciadas somente por meio de exames clínicos e de imagem, não é incomum que outras condições clínicas possam se assemelhar com a dor ciática. Confira:
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