Nódulo de Schmorl, consiste na existência de uma hérnia de disco que se volta para dentro da vértebra acometida. É importante destacar que a condição é benigna, ou seja, não é câncer.
Estima-se que 19% da população apresentem nódulo de Schmorl, tratando-se de uma ocorrência mais frequente em indivíduos na adolescência, bem como naqueles que já passaram dos 50 anos, devido a doenças como osteoporose e osteopenia.
Na maioria dos casos, as lesões estão situadas na porção superior da coluna lombar, bem como na parte inferior da torácica. Também conhecida como “hérnia intrassomática de Schmorl” ou simplesmente “hérnia de Schmorl”, a condição não é de natureza grave. Saiba mais sobre o assunto:
Ainda que não exista um consenso acerca dos fatores que propiciam o aparecimento do nódulo, na maioria das vezes a doença surge associada a algumas condições. Veja:
É importante pontuar que a condição também poderá se desenvolver em indivíduos que não tenham nenhuma doença na coluna. Além disso, nem sempre o nódulo de Schmorl causará dor no local, sendo diagnosticado por exames de imagem.
Quando o nódulo atinge grandes proporções, entretanto, este poderá causar dor decorrente da inflamação na área afetada. Sabe-se que o nódulo de Schmorl não é câncer, mas poderá haver a presença de múltiplos nódulos, causando dores na região.
As inflamações podem causar dor em face de comprometerem nervos. Neste caso, sintomas como alterações motoras poderão ser relatados pelo paciente, que passa a ter suas atividades do dia a dia comprometidas.
O diagnóstico, de modo geral, ocorre após o paciente apresentar episódios de dor. Neste caso, exames como radiografias, tomografias e ressonância magnética são adotados para elucidação da condição. Tais recursos poderão revelar se há pontos de inflamação no disco intervertebral.
Avaliar fisicamente o paciente é uma prática adotada frequentemente em se tratando da suspeita clínica para nódulo de Schmorl. Em casos mais severos, até mesmo exames de sangue poderão ser solicitados pelo especialista.
Ainda que o quadro seja assintomático, uma vez que se obtenha o diagnóstico, é indicado que o paciente passe por acompanhamento médico periódico. Isso é necessário para que a condição não venha acarretar outros problemas de saúde.
Tão logo o paciente expresse sintomas, ou em casos em que o nódulo tenha gerado outras alterações na coluna, o tratamento será indicado pelo especialista. Em se tratando de quadros clínicos em que há dor, sobretudo decorrente de outras condições que o paciente apresente, o tratamento ocorrerá por meio de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos.
A fim de possibilitar com que o paciente disponha de melhor amplitude de movimentos, bem como para controle da dor, sessões de fisioterapia poderão ser prescritas pelo médico.
Para casos agudos, o especialista poderá realizar infiltrações e um procedimento chamado de “vertebroplastia”, com o objetivo de atenuar a compressão dentro da estrutura comprometida. Além disso, nestes casos, o repouso costuma ser indicado, assim como o emprego de órteses.
Se a coluna for comprometida, cirurgias poderão ser necessárias. Vale destacar que as principais técnicas cirúrgicas adotadas são a “artroplastia”, em que o disco intervertebral é substituído e a “artrodese”, quando se detecta instabilidade na coluna.
Mesmo com técnicas avançadas de tratamento, ainda não se conhece um meio comprovadamente eficaz em se tratando de prevenir o aparecimento do nódulo de Schmorl. A fim de se evitar condições adjacentes, que possam piorar o quadro, a adoção de hábitos saudáveis, como atividades físicas, costuma ser recomendada.
O fortalecimento muscular, por sua vez, é outra prática recomendada para preservação das estruturas vertebrais.
Quando apresentam sintomas, doenças que comprometem a coluna podem gerar incômodo. Dessa forma, a fim de se evitar que o paciente não consiga realizar suas atividades cotidianas, é importante que o diagnóstico seja feito precocemente. Com isso, é possível minimizar a ocorrência de dores crônicas na região.
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